A celulite, tecnicamente denominada Dermatopaniculopatia edemato-fibroesclerótica ou Hidrolipodistrofia ginóide, correlaciona-se com herança genética, tabagismo, uso de roupas apertadas, alterações hormonais, uso de anticoncepcionais, sedentarismo e má alimentação (dietas hipercalóricas, hiperlipídicas, insuficiente em proteínas, fibras, líquidos, sais minerais e oligoelementos). Afeta preferencialmente a derme e o tecido adiposo subcutâneo, levando à formação de nódulos de fibroses, alterações vasculares e depressões na pele.

ABORDAGEM TERAPÊUTICA NA CELULITE

Após uma avaliação criteriosa, o próximo passo é a escolha dos recursos a serem utilizados, o que depende do nível de acometimento do tecido. Por se tratar de uma disfunção multifatorial, muitas vezes uma mesma região pode estar acometida por graus diferentes de celulite que se sobrepõem, levando o profissional de saúde estética a escolher diversas técnicas em um mesmo programa terapêutico. Além disso, é preciso aliar uma reeducação alimentar e prática regular de exercícios físicos. Os tratamentos disponíveis no mercado são bons e eficientes, mas não são milagrosos e imediatos. Depois de instalada, a celulite requer um tratamento longo.

Para um resultado satisfatório, deve-se atingir 3 pontos:

1. Diminuição do tamanho do adipócito (célula de gordura), descomprimindo os vasos sanguíneos e linfáticos da região, com consequente melhora do fluxo de sangue e oxigenação;
2. Mobilização das fibras existentes entre o tecido de modo a torná-las maleáveis, diminuindo a retração e o aspecto de casca de laranja;
3. Melhora do fluxo sanguíneo e linfático com redução do edema.

RECURSOS TERAPÊUTICOS UTILIZADOS PARA AMENIZAR A CELULITE: Ultrassom, Drenagem linfática, Endermologia vibratória, Intradermoterapia, Radiofrequência, Dermocosmética avançada e Nutracêuticos.