As estrias apresentam-se como lesões atróficas decorrentes da ruptura das fibras elásticas. Constituem um processo degenerativo cutâneo, sendo este benigno e que exibe alteração na coloração conforme a fase evolutiva. Quando ela é recente, possui tonalidade rosada; isso porque o organismo, na tentativa de recuperar a região, promove uma neovascularização, ou seja, com o rompimento das fibras há um processo inflamatório e extravasamento sanguíneo, o que deixa o local mais avermelhado. Com o tempo, as marcas avermelhadas tornam-se brancas devido a uma fibrose na lesão, ou seja, as fibras se romperam e não houve colágeno suficiente para preencher o espaço formado.

As lesões apresentam perda de elasticidade e compactação, mas são histologicamente diferenciadas de lesões senis ou cicatrizes, porque nelas os fibroblastos se apresentam de forma estrelada e nas atróficas a forma predominante dos fibroblastos é a globular. Sendo assim, são alterações histológicas completamente diferentes, não podendo ser comparadas com nenhuma outra lesão dérmica.

RECURSOS TERAPÊUTICOS PARA AMENIZAR A APARÊNCIA DAS ESTRIAS: Microagulhamento, peeling químico, dermocosméticos, intradermoterapia.

Ressalta-se que como o rompimento dos filamentos de elastina já ocorreu e com o tempo o processo de fibrose se instalou, inclusive com perda de melanina na área, não há como reverter o processo, somente amenizar o aspecto da pele.